quarta-feira, 13 de setembro de 2017

 Cliquem no link abaixo para lerem um texto complementar e bem didático sobre a Revolta Puritana, dentro do conteúdo geral de "Revoluções Inglesas".Revolta Puritana

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/cromwell-revolucao-puritana-inglesa.htm

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Magna Carta (1215)

      Sabemos que o regime político que se consolidou na Inglaterra, sobretudo a partir das revoluções pelas quais esse país passou no século XVII, foi o parlamentarismo monárquico. Assim sendo, o poder do rei, ao contrário do que ocorria em outras nações modernas, passou a ser limitado, dando vazão ao controle político do país pelo parlamento. Pois bem, o fato é que, para se compreender bem como esse modelo saiu vitorioso justamente na Inglaterra, é necessário remontar ao primeiro embate entre nobres ingleses e o rei, ocorrido no século XIII, e ao principal fator resultante disso: a Magna Carta de 1215.
No início do século XIII, os reinos da Inglaterra e da França envolveram-se em intensas guerras motivadas por posse de territórios. Um dos momentos cruciais dessas guerras foi a Batalha de Bouvines, ocorrida em 1214, quando o então rei inglês era João Sem Terra. A vitória nessa batalha foi dos franceses, que de João Sem Terra tomaram a região importante do Ducado da Normandia. Para tentar reaver o território perdido e continuar a luta contra os franceses, João Sem Terra aumentou os tributos dos barões ingleses, provocando a insatisfação desses últimos.
A arbitrariedade de João Sem Terra levou os barões a se organizarem para pressionar o rei, pois não concordavam com seus gastos bélicos. Do outro lado, os membros da Igreja Católica na Inglaterra também se queixavam do abuso que o rei fazia da investidura, isto é, do ato de nomear (“investir”) clérigos para cargos importantes dentro de bispados do reino inglês. João Sem Terra procurava também submeter o clero à condição de vassalagem do seu reino. Um dos atos mais impactantes de João Sem Terra foi sua recusa em receber o cardeal StephenLongton como representante da Igreja Católica na Inglaterra. Esse ato lhe rendeu a excomunhão, feita pelo Papa Inocêncio III.
A situação do rei foi ficando progressivamente grave, pois reuniu contra si a oposição dos nobres e do clero. Por outro lado, esses últimos sabiam que precisavam de arrumar uma saída e estabelecer um acordo com condições prévias para serem cumpridas pelo rei. Foi então que o cardeal Longton e alguns dos barões elaboraram o texto da Magna Carta, cujo título completo é: Magna Charta Libertatum, seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês).
João Sem Terra, acuado, assinou o documento em 15 de julho de 1215, em Runnymede. Esse documento previa a garantia de plenos direitos aos “homens livres” da Inglaterra, por parte do rei, que não deveria abusar de seu poder para coagi-los. Homens livres, naquele contexto, indicavam homens de posses, membros da nobreza. João Sem Terra morreu no ano seguinte em uma batalha. Ainda que tivesse limitações em seu conteúdo, a Magna Carta até hoje é considerada um símbolo de avanço legislativo no mundo ocidental.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

sábado, 22 de julho de 2017

Reforma Protestante

Clique no link abaixo para assistir a aula sobre Reforma Protestante.

Apresentação da aula sobre Reforma Protestante


sexta-feira, 10 de março de 2017

Trabalho de video - 1 ponto

Atividade-vídeo 1 pontohttps://www.youtube.com/watch?v=cXv9Iv9Kj3Q

Clique no link acima, assista o vídeo e responta as seguintes perguntas:
1) Emita suas impressões pessoais sobre o que achou deste vídeo ou o que lhe chamou mais a atenção.
2) Na sua opinião quais as vantagens e desvantagens de se ter hoje, nas escolas, uma educação rígida como na antiga cidade-Estado de Esparta?

Entregue numa folha de caderno simples, perguntas e respostas, Trabalho individual.

Datas de entrega: 1F - 17/03  1H - 16/3 1J - 17/03
                             1G -16/03  1I - 16/03

quarta-feira, 8 de março de 2017

Grécia Anrtiga - destaques considerados


Frases de Sócrates:

       “Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará”.

      •       “Só sei que nada sei”.

       “Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e serás sábio.”

Partenon de Atenas.

       Templo em homenagem à deusa grega Atena.

       Época: século V.

       Local: centro da cidade de Atenas.

       A palavra partenon significa “sala da virgem”.

       Estátua de 10m de altura de marfim e ouro.

Teatro grego

Surgiu a partir da evolução de festas e cerimonias gregos como a festa em homenagem o deus grego Dionísio (deus do vinho e das festas).



Jogos Olímpicos

       1ªs referências: 776 a.C;

       Local: cidade-Estado de Olímpia;

       Objetivos: homenagear os deuses (Zeus), paz entre as cidades-Estado, valorização da saúde corporal;

       Curiosidades: só homens, que falassem o grego, participavam; imperador romano convertido ao  cristianismo Teodósio proíbe os jogos em 392. Motivo? Politeísmo.


    Eis algumas das heranças culturais gregas para a humanidade: Filosofia, teatro e jogos olímpicos.


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Centro Educacional 02 – Guará
Componente Curricular: História Geral e do Brasil
Professor: Augusto Contreiras



Pré-História

Conceito – período de tempo do surgimento dos primeiros hominídeos, ou seja, dos antepassados imediatos do homem atual, até a invenção da escrita (mais ou menos 4.000 a.C). Problema: atualmente esta denominação “Pré-História” é seriamente questionada pelos historiadores, pois cria a ideia de que um povo só tem História se deixou documentos escritos. Ora, os seres humanos viveram em sociedade e, portanto produziram cultura, deixando vestígios arqueológicos. Portanto, também fizeram história, deixando provas de sua existência no tempo. A “invenção da escrita” e só uma referência de tempo, pois coincide, mais ou menos, com o início da Idade dos Metais.

Períodos

Período Paleolítico (Do surgimento dos primeiros hominídeos até  10.000 a.C) – estado de dependência da natureza, ou seja, os hominídeos eram caçadores e coletores de alimentos. Também eram nômades, isto é, não tinham habitações fixas, pois, uma vez diminuídas ou esgotadas as fontes alimentares, se mudavam para novas regiões. Uso do fogo – aquecimento, afugentamentos de animais e cozimentos de alimentos. Pinturas rupestres, feitas em paredes de cavernas – representação de animais sendo caçados – “garantia” de sucesso na caça – finalidade mágica. Divisão sexual das tarefas: em geral, homens caçam, coletam e pescam e as mulheres cuidam das crianças nos acampamentos. Igualitarismo/coletivismo, ou seja, havia uma tendência em se dividir igualmente o que era conseguido como alimento para toda a comunidade. Inexistência de diferenças sociais. O nome “paleolítico” vem do grego, palaios: antigo e lithos: pedra, ou seja, Idade da Pedra Antiga ou Idade da Pedra Lascada. Em outras palavras, os utensílios humanos, além de serem feitos de ossos e outros materiais , eram feitos principalmente de pedra como matéria-prima.

Período Neolítico (De a 10.000 até de 5.000/ 4.000 a.C) – Alterações climáticas como degelo das geleiros e aumento da pluviosidade (chuvas). Domesticação de plantas e animais, ou seja, desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Os historiadores denominam este processo de “revolução neolítica”. Maior processo de sedentarização ou seja, tendência a ter habitação fixa. Surgimento de um excedente de produção - apropriado e controlado por uma minoria – crescimento da população. Desenvolvimento da cerâmica com finalidade de armazenar alimentos. Crescimento da população maior que as terras disponíveis. Consequência? Disputa por terras – apropriação das melhores terras por uma minoria + surgimento de relações sociais de poder + início do fim do igualitarismo e coletivismo Pré-Histórico. Surgimento do Estado (povo politicamente organizado). Por quê? Garantir o poder da minoria + necessidade de controle da produção + cobrança de impostos (em dinheiro, trabalho ou produtos) + coordenação de obras (diques, canais de irrigação) para controlar a força das águas de grandes rios para benefícios da população (como o rio Nilo, no Egito Antigo e os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia). O nome “neolítico” vem do grego neo (novo) e lithos (pedra), ou seja, Nova Idade da pedra ou Idade da Pedra Polida.

Idade dos Metais (a partir de  5.000/4.000 a.C) – produção de armas e utensílios de ouro, prata, cobre, bronze e ferro. A partir deste período, surgem a escrita, as primeiras manifestações religiosas, e as primeiras cidades, que originariam, depois, grandes civilizações antigas. Genericamente, estas civilizações foram os egípcios, os gregos, os romanos, os mesopotâmicos, os persas, os hebreus, os fenícios, os chineses e os hindus. A Idade dos Metais não está compreendida na Pré-História e corresponde, em linhas gerais, ao início da História propriamente dita.

CONCLUSÃO GERAL: a Pré-História divide-se, genericamente em Idade da Pedra (Períodos Paleolítico e Neolítico).

ATENÇÃO: não podemos generalizar e dizer que todos os agrupamentos humanos passaram necessariamente por todos estes períodos e ao mesmo tempo. Tudo depende das condições histórico-geográficas (da relação das sociedades pré-históricas com o ambiente natural em que viveram). Por exemplo, se um agrupamento humano não descobriu metais em seu ambiente natural, teve mais dificuldade para fazer artefatos e utensílios de metal, dependendo de instrumentos de pedra por mais tempo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:

CAMPOS, Helena Guimarães e outros. Estudos de História. 1ª ed. SP. FTD. 2010. pp 31-32-33.

CAMPOS, Flávio e CLARO, Regina. Oficina de História. 1ª ed. SP. Leya, 2013. pp 18 a 25.

SILVA, Francisco de Assis. História Geral. Vol 1. Antiga e Medieval.  2ª ed. SP. Moderna. 1992. pp 7-8-9.


Exercícios

(...) o Estado é o único e primordial recebedor do excedente da produção dos produtores imediatos: a renda da terra é recebida em forma de imposto (...)
(...) o Estado exerce uma função de vital importância para a população: constrói e regula os sistemas de regadio (irrigação), que só podiam se realizar em grandes extensões de terra e sem os quais não poderia haver nenhuma produção agrícola nestas áridas regiões. É função do Estado, também, organizar defesa contra devastadores inundações. Eis aí a origem da grande centralização do poder Estatal (...) Ao Estado cabe a acumulação de reservas alimentícias para enfrentar os períodos de má colheita.

                                    (VARGA, Eugênio. O modo de produção asiático. In: GEBRAN, Philomena (Org.) Conceito de Modo de Produção. 2 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1978. p 64. (pensamento crítico). Texto com adaptações.

1) Tendo o texto acima como referência inicial, julgue as afirmações abaixo como certas ou erradas.
(   ) Cabe ao Estado apenas cobrar impostos da população.
(   ) Os impostos podem reverter em benefícios para a comunidade na época histórica citada no texto.
(   ) Há uma relação entre o surgimento do Estado e a construção de obras de controle dos rios.
(   ) A expressão “renda da terra” pode significar que aquilo que é plantado pode ser vendido.
(   ) Tal como nos dias atuais, impostos são cobrados desde as antigas civilizações.

2) Construa um pequeno texto, resumindo  o que entendeu do texto acima, com suas palavras. (MEDITE, REFLITA, NÃO DECORE: CONSTRUA SEU CONHECIMENTO !!)
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3) Qual a crítica que se faz ao conceito de Pré-História?
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