Características políticas: descentralização político-administrativa, pois o poder do rei era dividido, enfraquecido pelo poder local dos senhores feudais. Por que isto ocorreu? A Europa foi invadida, logo após formarem-se os reinos bárbaros, por três povos: os vikings, pelo norte, o hunos, pelo leste e os árabes, pelo sul. Os reis não tinham exércitos fortes para defender seus reinos da invasão destes povos. O que ele fez? chamou grandes proprietários rurais e concedeu-lhes grandes pedaços de terra, chamados feudos em troca de, por exemplo, formarem exércitos particulares para defender o reino da invasão destes povos. Só que ao conceder estes feudos os reis não controlaram e "esqueceram" de fazer isto para ver se os senhores feudais seguiam suas determinações. Os senhores feudais foram, assim, exercendo com muita independência a administração dos seus feudos, como, por exemplo, criando sua própria moeda e suas próprias leis, embora, o rei tivesse um certo respeito perante os senhores feudais. Porém, na prática, o rei não conseguia impor, efetivamente, este poder perante os mesmos.
Características econômicas: auto-suficiência dos feudos - produção para o consumo local, pouca produção de excedentes para comércio, pouco comércio e pouco uso de moeda, que quando usada, era só do próprio feudo. Trabalho servil - em troca da terra, o servo devia algumas obrigações para com o senhor feudal (vide livro).
Características sociais: sociedade estamental, isto é, dividida em estamentos - camadas sociais rígidas. Em outras palavras, como eram rígidas, se você nascesse em uma camada social, era muito difícil você mudar de camada social. As três camadas sociais eram os servos, clero e a nobreza. As duas últimas, exploravam o trabalho dos servos.
Características culturais: sociedade teocentrista (teo=Deus e centrista=centro), ou seja, a religião é o centro do pensamento, das idéias. A Igreja cristã controla a cultura (livros, informações, etc). A força da religião é muito grande na sociedade.
UUUUUfa! bons estudos e bom provão! abçs do prof. Augusto
Este blog tem por objetivo interagir com os alunos, deixando material e atividades complementares às aulas e pequenos recados aos mesmos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Conteúdo do provão 2 bimestre e sintese de Igreja Medieval - capitulo 06
Conteúdo do provão do 2º bimestre: capítulo 5 (basear-se no exercício-casa de 2 ptos), capítulo 6 (feudalismo) e resumos e exercícios do caderno e do livro que fizemos em sala.
Síntese - Igreja Medieval - capítulo 6.
Monasticismo: ideal de livar uma vida solitária, isolada, típica dos monges medievais.
Abade: chefe dos monges em um mosteiro; normalmente, o abade é um monge que é eleito por eles.
Monges cristãos da Idade Média: afastamento da vida terrena - era preciso resgatar as virtudes de Cristo, desvirtuadas pelo mau comportamento de alguns membros do clero, como pobreza, tolerância, humildade, ajudar ao próximo. Alguns membros da Igreja usavam da religião para se autobeneficiarem.
Clero regular(monges): seguiam normas, regras de sua ordem religiosa (regras=regula, em latim)- "afastados", "isolados" do mundo em mosteiros.
Clero secular(padres,bispos e arcebispos)- em maior contato com as coisas do mundo, com as pessoas. Ex.: os padres rezando as missas.
Herético: adepto de heresia, isto é, doutrina contrária ao que foi definida pela Igreja cristão como sendo matéria de fé.
Poder temporal X Poder espiritual
É o conflito entre o poder político do rei (poder temporal) e o poder religioso da papa (poder espiritual). Isto se dava porque o clero se julgava como sendo os representantes de Deus na Terra e, portanto, estariam numa posição superior em relação aos outros seres viventes, inclusive os reis, que lhe deviam, segundo eles, obediência. Exemplo de conflito: os reis (senhores feudais também)queriam cobrar impostos sobre a riqueza que os membros da Igreja adquiriam em seu reino. Os membros da Igreja recusavam pois argumentavam que só obedeciam ao papa (que os orientava a não pagar estes impostos). Obviamente, os reis viam nisto uma atitude de desrespeito à sua autoridade.
Querela (disputa) das investiduras
Investidura: ato de dar posse em algum cargo.
O que foi isso? disputa entre reis e os papas sobre o direito de quem nomearia os bispos e abades numa região: o rei ou o papa. Os reis, por terem o poder temporal em seu reino achavam que cabia a eles nomeá-los e o papa, por ter o poder religioso, achava que isto era uma intromissão do rei em assuntos religiosos, pois afinal eram membros da Igreja e não funcionários do rei. Solução do problema: Concordata (acordo) de Worms, em 1122. Como? O rei daria a posse temporal e o papa a posse espiritual.
Aê moçada, vejam os detalhes no capítulo 6, belê belê? Abçs a todos e bom provão.
Questão para debate/raciocício: na sua opinião, o que está por trás dos casos de pedofilia na Igreja católica? Seria um problema de vocação para ser padre? Seria uma questão de resistir às tentações mundanas?
Síntese - Igreja Medieval - capítulo 6.
Monasticismo: ideal de livar uma vida solitária, isolada, típica dos monges medievais.
Abade: chefe dos monges em um mosteiro; normalmente, o abade é um monge que é eleito por eles.
Monges cristãos da Idade Média: afastamento da vida terrena - era preciso resgatar as virtudes de Cristo, desvirtuadas pelo mau comportamento de alguns membros do clero, como pobreza, tolerância, humildade, ajudar ao próximo. Alguns membros da Igreja usavam da religião para se autobeneficiarem.
Clero regular(monges): seguiam normas, regras de sua ordem religiosa (regras=regula, em latim)- "afastados", "isolados" do mundo em mosteiros.
Clero secular(padres,bispos e arcebispos)- em maior contato com as coisas do mundo, com as pessoas. Ex.: os padres rezando as missas.
Herético: adepto de heresia, isto é, doutrina contrária ao que foi definida pela Igreja cristão como sendo matéria de fé.
Poder temporal X Poder espiritual
É o conflito entre o poder político do rei (poder temporal) e o poder religioso da papa (poder espiritual). Isto se dava porque o clero se julgava como sendo os representantes de Deus na Terra e, portanto, estariam numa posição superior em relação aos outros seres viventes, inclusive os reis, que lhe deviam, segundo eles, obediência. Exemplo de conflito: os reis (senhores feudais também)queriam cobrar impostos sobre a riqueza que os membros da Igreja adquiriam em seu reino. Os membros da Igreja recusavam pois argumentavam que só obedeciam ao papa (que os orientava a não pagar estes impostos). Obviamente, os reis viam nisto uma atitude de desrespeito à sua autoridade.
Querela (disputa) das investiduras
Investidura: ato de dar posse em algum cargo.
O que foi isso? disputa entre reis e os papas sobre o direito de quem nomearia os bispos e abades numa região: o rei ou o papa. Os reis, por terem o poder temporal em seu reino achavam que cabia a eles nomeá-los e o papa, por ter o poder religioso, achava que isto era uma intromissão do rei em assuntos religiosos, pois afinal eram membros da Igreja e não funcionários do rei. Solução do problema: Concordata (acordo) de Worms, em 1122. Como? O rei daria a posse temporal e o papa a posse espiritual.
Aê moçada, vejam os detalhes no capítulo 6, belê belê? Abçs a todos e bom provão.
Questão para debate/raciocício: na sua opinião, o que está por trás dos casos de pedofilia na Igreja católica? Seria um problema de vocação para ser padre? Seria uma questão de resistir às tentações mundanas?
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