sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Absolutismo monárquico ou monarquias absolutistas

1) Conceito - chamamos de absolutismo monárquico, um processo de centralização do poder nas mãos do rei, iniciado com a formação das monarquias nacionais - união entre o rei e a burguesia, entre os séculos XV e XVIII, na Europa; 2) Teorias - estas teorias ou idéias são justificativas para o poder absoluto dos reis. São basicamente duas: 1ª) do poder divino dos reis - o poder do rei é sagrado, vem de Deus e portanto, ele está acima das leis, daí seu poder ser absolutos, amplo, teoricamente sem nenhuma espécie de controle, pois o rei deveria justificar seus atos apenas perante Deus. Defendiam esta teoria os pensadores Jean Bodin e Jacques Bossuet; 2ª) do contrato ou do pacto social - o pensador Thomas Hobbes era um dos defensores desta teoria. Segundo ele, os homens, por motivos diversos, viviam em constante estado de guerra ("o homem é o lobo do homem",segundo ele). Para diminuir este problema, os homens cederiam suas liberdades individuais ao monarca (rei) para que ele garantisse a tranquilidade social entre eles, numa espécie de contrato entre os homens e o rei. Atribui-se ao rei francês Luís XIV, conhecido como o "rei Sol", a frase: "O Estado sou eu". Esta frase seria marcada na História como um sinônimo do Estado Absolutista. Observação: na Inglaterra, o poder absolutista foi limitado pela luta entre os reis ingleses e o parlamento, que limitou o poder do rei, formando a chamada monarquia parlamentar ou constitucional, onde o poder do rei é limitado por uma Constituição.

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